Cibercrime: Ataques DDoS aumentaram cerca de 217%

Cibercrime: Ataques DDoS aumentaram cerca de 217%

Cibercrime: Ataques DDoS aumentaram cerca de 217% em Portugal => As tendências para o cibercrime aumetaram um pouco por todo o mundo e Portugal não escapa à tendência. Segundo um relatório da Kaspersky, são os websites educativos e administrativos os que mais têm sido alvo destes ataques informáticos.

Aumento do cibercrime nota-se a nível global

A tendência dos ataques DDoS tem-se vindo a notar cada vez mais durante os primeiros três meses do ano. Aliás, nessa altura os maiores alvos foram os sites administrativos, bem como as plataformas de educação. Em comparação com a mesma altura no ano de 2019, pode-se dizer que as atividades ilegais triplicaram.

A principal razão que poderá estar associada a isso deve-se à pandemia da COVID-19. Os hackers terão tirado partido da situação extraordinária que está a marcar o ano. Um dos principais fatores terá tido a ver com o aumento do número de pessoas que pasaram a estar dependentes dos recursos online nesta altura.

A má notícia? Os ataques têm mantido a sua tendência entre abril e junho do presente ano, tendo registado um crescimento de 30%. A situação evoluiu a níveis tão extraordinários que num só dia se detetaram 300 ataques, batendo o recorde de 242 do trimestre anterior.

E em Portugal como anda o cibercrime?

Sem dúvida Portugal não escapou às estatísticas. Em destaque nas notícias deste ano esteve a detenção de um jovem de 19 anos que realizou diversos ataques DDoS a várias entidades públicas e privadas. Aliás, o hacker está ligado à Cyberteam, um grupo que terá lançado um ataque em massa a diversas entidade portuguesas ao longo deste ano. O grupo recentemente terá roubado dados a entidades tais como GNR, PSP e PJ, a Força Aérea, a Marinha, bem como empresas privadas como a EDP, MEO, Sonae, Pingo Doce, Worten, NOS, entre outros.

Recentemente Portugal foi indicado como sendo o segundo país que assinala a maior percentagem de utilizadores atacados por phishing e spam (13,51%). Entre os truques que os phishers mais têm usado, destacam-se os e-mails de despedimento enviados em nome de departamentos de RH, bem como notificações de entregas.

No entanto, em geral, as técnicas mais recentes envolvem o forjar de e-mails e sites de organizações. É um ataque particularmente perigoso no caso do hacker ter acesso a um e-mail de um colaborador de uma empresa.

Ataques DDoS são dos que mais se sentem

De acordo com Alexey Kiselev, Business Development Manager da equipa Kaspersky DDoS Protection, são estes os ataques que mais têm afetado diversas entidades. As tendências em ciberataques não prevêem um decréscimo destas atividades criminosas nos próximos tempos.

Nesse sentido, a própria Kaspersky recomenda que no sentido de se precaverem contra ataques informáticos, as empresas devem designar especialistas em segurança com a preparação certa para agirem no caso deste tipo de invasões. Os acordos com terceiros são também uma recomendação forte especialmente para que as equipas acedam rapidamente às informações de contacto em caso de ataque.

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